Completed messed up

Há certos momentos em que não entendemos realmente o que estamos sentindo, o porquê de estarmos porventura tristes, deprimidos, como se estivéssemos preocupados com algo. É involuntário, às vezes acontece sem que percebamos o motivo. Pode ser por estarmos perto daquela pessoa que gostamos demais, mas que não nos dá à mínima, ou prefere nem tocar no assunto “feelings”, ou preocupados no subconsciente com algo, há inúmeros fatores. Estou me sentindo assim agora. Acabo de completar 15 anos, e me sinto meio desnorteado com tudo o que tem acontecido a minha volta. Na verdade, acho que a ficha está começando a cair. Alguns dizem ainda que sou novo, e eu concordo, realmente sou. Só que já entendo um pouco quando se trata de sentimentos, mas afinal, que adolescente não sabe? Que adolescente nunca sofreu, ora por gostar de uma pessoa e não ser correspondido, ou por ter pais que brigam mais do que sei lá o que. Acontece que, na realidade atual, o adolescente sofre por pressão que vem de todos os lados. Do colégio que exige boas notas para se passar de ano, dos pais que esperam grandes coisas de seus filhos, que sigam por uma faculdade e se torne um profissional realizado, ao mesmo tempo em que há a necessidade de se ter uma boa vida pessoal, já que a realização profissional está completa e totalmente ligada à profissional. Em suma, são muitas cobranças sobre pessoas que ainda não suportam tanto peso nas costas. E por isso digo que não há como percorrer qualquer caminho da vida, sem aqueles amigos, que nos dão apoio quando precisamos, que riem das nossas piadas sem graça, que estão lá só por gostarem de nós, e fazem de tudo pra nos verem felizes, apenas por gostarem de nós. A vida é um caminho sinuoso, onde podemos encontrar vários buracos. Uns nós taparemos,outros talvez no engulam, outros pularemos, e assim seguiremos até o fim. Mas nunca sozinho, porque é uma característica do ser humano andar em bando, sempre na companhia, de preferência, daqueles que nos querem bem e que nos fazem bem.

Perdido no próprio universo

Estou na sala de aula. Olho pro lado, e algumas meninas estão vendo uma revista teen, estilo capricho. Olho pro outro, e vejo meninos conversando e tocando violão. Quando saímos, vamos pro shopping, as meninas são bem discretas ao olharem os garotos do shopping, é nada. E os meninos falam algumas coisas que realmente eu nao precisaria ouvir. Não me sinto bem em nenhum dos lados. Nem com os meninos, muito menos com as meninas. Parece que não pertenço a nenhum dos grupos, olho pra eles e penso: o que estou fazendo aqui mesmo? Não me sinto a vontade perto deles, e sinto como se fosse um intruso no grupo. O que mais quero, agora, é conseguir me encaixar, e me sentir bem perto dos meus amigos. Afinal, eles são meus amigos, só eu que ainda nao consegui me encaixar para me sentir bem com eles.

Moving On

Sabe aquele momento em que voce olha pra trás, e percebe que tudo aquilo que estava dentro do seu coração, todo aquele sentimento, depois de um tempo simplesmente passou? Hoje eu vejo que um não, não é o fim do mundo, um fora não acaba com tudo, e que muitas vezes é mais exagero do que sentimento mesmo. Você vai sofrer se a pessoa que você ama te disser não? Vai. Mas isso nao vai acabar pra sempre contigo. Talvez por algum tempo você fique machucado, e sofra até. Mas ao decorrer do tempo, essa ferida causada por esse sentimento vai cicatrizar, e talvez nem deixe marcas. E quando menos esperar, você vai estar pronto pra outra.